1917 teve já tantas críticas positivas que é apontado como um dos principais favoritos a levar para casa várias estatuetas a 9 Fevereiro, data da cerimónia dos Óscares.
Com estreia marcada para 23 Janeiro, este é o oitavo filme de Sam Mendes, que escreve o argumento com Krysty Wilson-Cairns — conhecido pelos seus trabalhos anteriores em Beleza Americana e 007: Skyfall. Já a banda sonora é de Thomas Newman, que trabalhou também naqueles dois filmes; a direcção de arte é do canadiano Dennis Gassner (Bugsy e Blade Runner 2049) e a fotografia ficou a cargo de Roger Deakins (vencedor do Óscar de Melhor Fotografia em 2017 com Blade Runner 2049). Em suma, equipa de talento ilimitado que faz antever uma película para ser motivo de conversa daqui a 20 ou 30 anos.
1917 revisita, pois, a tensão e a crueldade da Primeira Guerra Mundial. De forma a acentuar e transmitir a experiência das personagens em tempo real, a longa metragem recorre a uma técnica que simula um único plano-sequência, deixando a narrativa com a sensação de não haver cortes. Os takes contínuos duram cerca de oito minutos e são editados de forma a encaixarem uns nos outros.
Dos aspectos técnicos para a narrativa, a trama, baseada em factos reais descritos pelo avô do realizador, conta com os protagonistas George MacKay e Dean-Charles Chapman, que interpretam dois soldados — Schofield e Blake — encarregues de atravessar território inimigo para entregar uma mensagem e cancelar um ataque que vai retirar a vida de 1600 homens que caminham, sem saberem, para uma armadilha. Entre aqueles, está o irmão de Blake.
Do elenco, também fazem parte Colin Firth, Benedict Cumberbatch, Mark Strong, Andrew Scott e Richard Madden. Esta visão singular e imersiva sobre a Primeira Guerra Mundial estará em exibição na sala Cineplace mais perto de ti a partir de 23 Janeiro. Vamos viver cinema juntos?